16 de maio de 2012

E vamos no embalo do EXPRESSIONISMO

     
Noite estrelada, Van Gogh

               O Expressionismo designa um movimento cultural que se manifestou nos mais diversos campos artísticos como as artes visuais, o teatro, a literatura e o cinema. Nas artes plásticas (pintura, escultura, fotografia) e na arquitetura, esta tendência, de dimensão internacional, desenvolveu-se a partir dos finais do século XIX, tendo conhecido uma importante expansão na Alemanha, no contexto de angústia e de 
agitação social que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. 
               O Expressionismo caracteriza-se pela procura de formas artísticas que exprimissem mais livre e subjetivamente os sentimentos do artista em relação à realidade. Os quadros tornaram-se o retrato intenso de emoções, transmitidas através de cores e pinceladas violentas e texturas rudes. As primeiras manifestações que se podem considerar precursoras do movimento expressionista datam de meados de 1880. Entre estas contam-se as obras do pintor holandês Vincent Van Gogh, marcante pelo uso intenso dos valores cromáticos e texturais, pelos temas abordados e pela liberdade e espontaneidade do desenho.
               Os pintores Edvard Munch, expoente do Expressionismo nórdico, e James Ensor representaram outro momento de afirmação dos fundamentos da estética expressionista, como temas dramáticos e obsessivos e pela violência das formas e da cor. Todas estas referências vão cruzar-se no contexto artístico da Alemanha de inícios do século, encontrando eco em artistas que procuram afirmar novos caminhos.

O grito, Edvard Munch



      Confira uma animação do quadro “O grito”, de Edvard Munch. 
A ideia foi de Sebastian Cosor, que inventou uma historinha se baseando 
na figura que grita angustiada na tela expressionista. 
O artista usa a morte como tema da animação, 
que ainda tem como trilha sonora a música “The great gig in the Sky” do Pink Floyd.






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