30 de setembro de 2012

PORTINARI na TOBIAS BARRETO


"A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva seus valores culturais 
jamais verá a imagem da sua própria alma."
 É com essa frase do compositor Chopin que João Cândido Portinari,
costuma traduzir a importância da iniciativa a que vem se dedicando 
nos últimos 30 anos, o projeto Portinari.
 Mais do que reunir a obra completa de seu pai, expoente da arte modernista nacional, 
João Cândido quer com o projeto permitir ao Brasil enxergar a si mesmo. 
Considerado o maior pintor brasileiro contemporâneo, 
até 1980 não se sabia o paradeiro da maioria das obras de Portinari,
 nunca havia sido feita exposição retrospectiva 
e toda a bibliografia a seu respeito estava esgotada. 
Em 2004, após organizar esse acervo, lançou em cinco volumes 
o catálogo Raisonné de Portinari, 
a maior reunião já feita sobre um artista latino-americano. 
Para se ter uma idéia de sua importância, 
foi com um exemplar do Raisonné de Portinari 
que o então presidente Lula presenteou, em 2007,
 o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, na abertura da Assembleia Geral.
Aí entra em cena o acervo digital, 
que além de tornar toda a obra disponível ao grande público 
ainda permitirá guardar os registros pelo maior tempo possível.
***





 Em 2011, pude ver bem de perto esses painéis de Portinari aqui 
no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

******************

O Teatro Municipal foi escolhido para a primeira exposição porque foi o local onde Portinari mostrou a obra pela primeira vez ao público brasileiro, em 1956, antes de sua instalação no hall de entrada da Assembleia Geral das Nações Unidas no ano seguinte.
Os painéis foram encomendados em 1952 pelo Governo brasileiro como um presente para a sede da ONU em Nova York, e foram classificados pelo então secretário-geral da organização, o sueco Dag Hammarskjöld, como "a mais importante obra de arte monumental" doada às Nações Unidas.





Guerra e Paz são dois painéis de aproximadamente 14 por 10 metros cada, pintados a óleo sobre madeira compensada naval. Enquanto um representa todos os males e horrores da guerra, o segundo representa uma visão éterea e esperançosa dos tempos de paz, criando um expressivo contraste.

28 de setembro de 2012

Victor Vasarely e a OP ART


Vasarely foi um dos fundadores da Optical Art (Op Art) 
e um dos principais representantes da "pop art". 
Entre 1927 e 1929 estudou na Academia Poldini-Volkman de Budapest onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee e  Kandinsky.
Após um período de expressão figurativa, 
optou por uma arte abstrata construtiva e geométrica. 
Vasarely foi um dos fundadores da arte cinética 
e um dos principais representantes da "pop art". 
A sua pintura baseia-se no rigor cientifico, combinando as leis da física
 e o conhecimento da geometria, 
juntamente com a percepção das cores e a sua influência na percepção visual. 
Olhando as obras de Vasarely somos surpreendidos com a beleza das formas 
e o engano perceptivo que motivam.
A partir de 1944, dedicou-se à escultura, 
desenvolvendo abstrações geométrico-construtivas .
 É, no entanto, o período entre 1950-60 (período Black and White) 
que marca definitivamente o trabalho de Vasarely, 
uma vez que ao introduzir pela primeira vez a sugestão de movimento
 sem existir movimento real, 
cria uma nova relação entre artista e espectador  
desenvolvendo e definindo os elementos básicos do que será conhecido como Op Art (Optical Art) -
um estilo e técnica que permanecerá para sempre ligado ao seu nome.



















Alexander Calder e a OP ART


Filho de pai escultor e mãe pintora, Alexander Calder desde cedo 
esteve envolvido com as artes. 
Tinha seu próprio ateliê e construía seus próprios brinquedos.

Era um artista de muita originalidade, que definia volume sem massa
 e incorporava tempo e movimento às suas obras.
Suas criações redefiniram os princípios da escultura e o 
consagraram como o maior "escultor inovador" do século 20.
Após uma vasta obra de pinturas, esculturas, brinquedos, monumentos, 
faleceu em Nova York na casa de sua filha, em 11 de novembro de 1976.
Alexander Calder  foi um escultor e artista plástico famoso por desenvolver seus móbiles.
Na escultura, o mobile é um modelo abstrato que tem peças móveis, 
impulsionadas por motores ou pela força natural das correntes de ar.
Suas partes giratórias criam uma experiência visual de dimensões
 e formas em constante equilíbrio.






26 de setembro de 2012

OP ART na Alcide

Alunos-artistas das turmas 1903 e 1904 estarão nos próximos meses
envolvidos com a OP ART.
Vamos dar uma pincelada rápida a que isso se refere?







OP ART 



     Movimento da arte abstrata que se desenvolveu na década de 1960. 
     A OP ART (abreviatura de OPTICAL ART, “ARTE ÓPTICA”) explora a falibilidade do olho humano. O artista joga com o espectador, criando imagens que parecem vibrar. Embora a obra de arte em si seja estática, as formas e cores utilizadas provocam uma ilusão óptica de movimento. 
     Pesquisas no campo visual, exploradas no séc. XX passam pelo Cubismo, por Mondrian, pelo construtivismo chegando a pesquisas visuais-cinéticas e à Op-Art. 
     Muitos pintores ao longo da história se empenharam em realizar ilusões óticas. Os artistas durante o Renascimento experimentaram fazer da pintura de superfície lisa brotar uma imagem tridimensional. Também receberam grande inspiração dos Pós-Impressionistas quando esses criaram um estilo da pintura chamado Pontilhismo, formado por minúsculos pontos que quando olhados a certa distância, revela a imagem misturando suas próprias cores, assim como é o processo das impressoras atuais. Em certo sentido, os pontos parecem fundir-se formando uma cor diferente, uma ilusão ótica. Os artistas “OP ART” usaram eventualmente estes mesmos princípios ao demonstrar os contrastes entre o branco e o preto. 
     Os antecedentes imediatos dessa corrente são movimentos de vanguarda, como o Cubismo e o Abstracionismo, que empregavam efeitos visuais e técnicas de composição semelhantes. 
     Um dos mais brilhantes representantes da OP ART foi Victor Vasarely, que a partir de 1952 passou a criar diferentes estruturas cinéticas em preto e branco. O artista partia de figuras geométricas de tamanhos diversos, sobretudo o cubo, que combinava com cores chapadas para obter o efeito de tridimensionalidade. Alexander Calder, outro artista da OP ART, criou móbiles associando os retângulos coloridos das relas de Mondrian à ideia do movimento. 
     Como principais características da OP ART temos: confusão entre figura e fundo, ilusão de movimento, profundidade, uso de cores repetitivas e contrastantes, formas abstratas criadas de forma sistemática e aplicações. Envolvendo o estudo da percepção, os artistas usam formas geométricas como tema em seus trabalhos.

20 de setembro de 2012

PORTINARI na CASA da CIÊNCIA


Na obra de Portinari, arte e meio ambiente se encontram
 e despertam o desejo de mudar o mundo.
Além de ver de perto réplicas digitais, ainda poderão participar de oficinas 
que estimulam a criação e provocam a reflexão sobre a importância de compreender e cuidar do ambiente em que vivemos. 


Para maiores detalhes consulte horário e local da exposição aqui:

18 de setembro de 2012

É HOJE!!

Completando mais uma mês de existência,
nosso blog está arrasando!!!
Meus alunos-artistas estão de PARABÉNS também!


Esse blog foi criado para mostrar o que meus alunos-artistas 
estão produzindo nas duas escolas onde trabalho,
Tobias Barreto e Alcide De Gasperi.
E vem dando certo,
pois esse também é um material de apoio
na hora de contextualização das atividades propostas.
Bom ver que em 6 meses,
já ultrapassamos 18 mil visualizações!

Obrigada, pessoas!

"ARTE EM TODA PARTE!"


15 de setembro de 2012

PORTINARI na TOBIAS

Estamos conhecendo um pouco mais 
sobre esse grande artista brasileiro chamado
 FRANCISCO CÂNDIDO PORTINARI na E.M. Tobias Barreto.
***


 Importante pintor brasileiro, cuja temática expressa o papel que os artistas da época propunham: denunciar as desigualdades da sociedade brasileira e as consequências desse desequilíbrio. Seu trabalho ficou conhecido internacionalmente através dos corpos humanos sugerindo volume e pés enormes que fazem com que as figuras pareçam relacionar-se intimamente com a terra, esta sempre pintada em tons muito vermelhos. Portinari pintou painéis para o pavilhão brasileiro da Feira Mundial de Nova York, Via Crucis - para a igreja de São Francisco, na Pampulha, Belo Horizonte (MG) e murais da sala da Fundação Hispânica na Biblioteca do Congresso, em Washington. Sua pintura retratou os retirantes nordestinos, a infância em Brodósqui, os cangaceiros e temas de conteúdo histórico como Tiradentes, atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo, e o painel A Guerra e a Paz, pintado em 1957 para a sede da ONU.
***




Este grande artista nasceu na cidade de Brodowski 

(interior do estado de São Paulo), em 1903. 

Durante sua trajetória, ele estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro; 

visitou muitos países, entre eles, a Espanha, a França e a Itália,

onde finalizou seus estudos.

No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque 

por sua obra "Café". Deste momento em diante,

sua obra passou a ser mundialmente conhecida.



No dia seis de fevereiro de 1962, 
o Brasil perdeu um de seus maiores artistas plásticos 
e aquele que, com sua obra de arte, 
muito contribuiu para que o Brasil 
fosse reconhecido entre outros países. 
A morte de Cândido Portinari teve como causa aparente 
uma intoxicação causada por elementos químicos presentes em certas tintas.
***

(EM CONSTRUÇÃO)
Meus alunos-artistas da Tobias Barreto e suas releituras de Portinari:


Turma 1101




***


 Turmas 1201 e 1202















Agora com colagens:









***


Turmas 1301 e 1302


















Agora com colagens:







***


Turmas 1401 e 1402




















Agora com colagens:




















***



Turmas 1501 e 1502



















Agora com colagens:








PARABÉNS!
MEUS ALUNOS-ARTISTAS ESTÃO ARRASANDO 
NAS RELEITURAS!